terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Maquinista

Nos olhos do desejo,
não sou nem o maquinista,
e o trem ficou com a doçura do beijo.

Em sua beleza narcisista
sorrisos de caricatura,
em um carinho desgovernado
uma felicidade pura.

Seus olhos exaltados,
palavras arriscadas
medidas de medo e compaixão
malas e um trem de partida direto, sem retorno não.