sábado, 3 de outubro de 2009

"Cores Negras"

Me disseram um dia a importância de se valorizar os que estão ao nosso redor, mas a cada dia que passa tenho a sensação de ter que aprender a perder. Não, não é um jogo! Perder e engolir as lágrimas, tais lágrimas que nem chegam a escorrer no rosto e descem por dentro causando uma angustia interminavel, como se a vida fosse realmente criar magoas dentro de si mesmo. E isso ainda me faz pensar que nem sempre são outras pessoas que nos magoam mas também nós mesmos. Conseguimos cultivar tanta "cores negras" dentro de nós que há momentos que essas cores já não voltam a serem brancas.
Cansado de perder queria eu ganhar, o que me deixa em uma situação não muito agradável por ter o que tenho e parecer desdenhar tais coisas que nesse mundo material importa mais, quero ganhar o que não se vê, o que não se toca...
Despresivel a forma que o ser humano ama, pensando em si mesmo, se sentindo o dono do mundo e dono daquela pessoa.

O SER HUMANO É UM MONTE DE LIXO ENCOSTADO NA PAREDE ATRÁS DA PORTA.


Maldito vento...
me trouxe paixões e amores,
me deu alegria,
passou por entre os cabelos que repousavam em minhas mãos
e me elevou até aos céus.
Sorria eu com a mais pura verdade do coração
então, esse tal maltido vento
levou o que pensei ser meu por direito,
aqueles cabelos já não repousam em minhas mãos
e deixou lágrimas que não escorrem no rosto.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Lágrimas de Alegria

Em seus olhos tenho a calma,
seus beijos e abraços o conforto de um coração chorão,
em seu sorriso de horizonte a eterna alegria
e os carinhos de suas mãos leva-me ao delírio.
Domar meus sentimentos por você
é como montar um touro em forma de furacão
e ao ouvir sua voz me chamando,
me sinto em outro mundo
e o coração chorão? Sorridente agora...
Com você as lágrimas de tristeza secam.

domingo, 10 de maio de 2009

Che

“Hay Que Endurecer, Pero Sin Perder La Ternura Jamás”
Che Guevara

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Passos nas nuvens.

Entre linhas.

As mensagens são tão subliminares que as posso ver com clareza,
Me pergunto se fecho os olhos para o que é óbvio,
nas entre linhas dos espaços de tempo é firme os traços de beleza.
É tão verdadeiro, que se vejo posso acreditar.
Há dúvidas, canções, perguntas, afirmações, quadros, olhos, fotos e linhas.
Linhas tortas com sentido certo
Esse tal sentido norte – sul, leste-oeste...
Vem e vai, vai e volta,
Tudo se tenta.
Esse tal sentido nordeste-sudeste,
Vai e volta e revela nas entre linhas todas às origens,
Origens de igualdade, afirmações e negações, amores e raivas...
E em toda essa miscelânea de sentidos, sentimentos, olhares, toques e palavras.
O corpo tropeça e caí.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Fernando Pessoa

Cheguei à janela,
Porque ouvi cantar.
É um cego e a guitarra
Que estão a chorar.

Ambos fazem pena,
São uma coisa só
Que anda pelo mundo
A fazer ter dó.

Eu também sou um cego
Cantando na estrada,
A estrada é maior
E não peço nada.

Fernando Pessoa.

.....................................................................

Com direito a analogias e tudo mais.