terça-feira, 27 de julho de 2010

Paula, A "puta"

Por que a necessidade de dizer eu te amo vem de dentro do estômago?
Como se fosse algo a ser vomitado com carinho.
Porque a não correspondência desse tal amor é engolido como ácido?
Correndo a fala e derretendo a segurança.
Por que não é fácil para as pessoas serem companheiras umas com as outras?
Onde você pergunta ao acordar: Bom dia! Como vai?!
ou ao final do expediente: Como foi o seu dia?
Puta paulada pertinente permite persistir proposital putaria.
Que merda! Amar não é díficil!
Basta cuidar e permitir ser cuidado,
é atender e deixar ser atendido.
Alô? Quem fala?
Paula Pinheiro Puyol, puta por preferencia, parte poeira, parte propriedade.




(É tosco mesmo!!!)