segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Correr

Nessa madrugada fui correr e enquanto a lua iluminava meus passos,
fui deixando a brisa secar o suor que insistia em descer em meu rosto,
a cada mirada que eu dava em um ponto no meu horizonte, fui lembrando o quanto você não gosta de saber que os meus passos corridos são executadas na madrugada...

...não consegui parar e assim, continuei na esperança de chegar o mais perto de você,
prossegui correndo em direção a sua casa, mesmo sabendo que seria inútil e eu não a veria.
Pelas quadras retangulares da nossa cidade fui vendo algumas marcas (passamos aqui, passamos ali, ela trabalha aqui...)

tentei talvez imitar o trajeto que você faria se estivesse voltando de um dia de trabalho no novo endereço. Enfrentei uma subida árdua que não ousarei subi-la correndo novamente (prometo O.o ),
cheguei então ao famoso bar que fica de frente a descida para a sua rua,
não cheguei até ali para voltar e só, desci a rua e cheguei até a porta da sua casa e pensei:
E agora? Ela está tão perto e tão longe de você.

Aproveitei o sangue quente pra enfrentar a subida e poder fazer o restante do caminho em passos curtos. Cheguei em casa e pensei:
Corro quanto for necessário, mesmo que isso custe a minha sanidade ou minha saúde.

Não se aborreça! Não vale a pena...